O presidente da AICEP diz que Merkel pretendeu alertar Portugal para os riscos de "aumentar salários com perda de competitividade".
"Não vejo Angela Merkel a dar um puxão de orelhas a Portugal, essa não é a intenção dela. Ela chama a atenção para uma questão que ainda há pouco tive oportunidade de dizer", sustentou Basílio Horta.
Para o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), a chanceler alemã deixou o alerta para aquilo que considera ser um dos problemas mais sérios que Portugal tem.
"Nós temos de ter um grande equilíbrio entre o bem estar das pessoas e a competitividade da nossa economia, porque, se nós queremos aumentar os salários perdendo competitividade, estamos a criar desemprego", sublinhou.
Basílio Horta defende que há empresas que terão maior liberdade salarial, no entanto, para outras o aumento de salários poderá significar a sua morte.
"Nesta fase, creio eu, dificilmente se poderá entender que haja aumentos no setor público, já que se pretende cortar a despesa pública", acrescentou.
De acordo com o presidente da AICEP, a Alemanha está a dizer que não entende por que deve financiar países que têm regimes laborais e de proteção laboral melhores do que os próprios alemães.
"Os alemães não têm 14 meses de subsídio de desemprego, têm 12", comparou.
Basílio Horta referiu ainda que Portugal está "numa via estreita" em termos orçamentais e de dívida externa.
"E, ou entendemos isso, em vez de perder tempo com revisões constitucionais, ou podemos correr aqui um grave risco. Temos de olhar para o Orçamento, para a dívida e termos plataformas de consenso", alertou.
Questionado sobre a possibilidade de haver margem para baixar os salários aos portugueses, referiu não poder responder seriamente à questão.
"Os salários estão ligados à competitividade e temos de competir com outras economias. Os nossos salários são baixos, mas se calhar são altos em relação à Roménia e outros países dentro da União Europeia", apontou.
Para Basílio Horta, nesta altura todas as preocupações nacionais devem incidir na dívida externa e como esta vai ser paga, na diminuição da despesa pública e na questão da inovação.
É necessário continuar a apostar "na inovação, na investigação e no aumento da qualificação da mão de obra, é isto que temos de fazer e depressa, pois o tempo corre contra nós", concluiu.
quarta-feira, setembro 15, 2010
Recebi por mail
COMENTÁRIO FUNÇÃO PÚBLICA
Meus amigos:
Trabalho no privado e ganho 400€ na folha de ordenado e por "baixo da mesa" recebo da Empresa onde trabalho mais 1200€ em papel-moeda.
Tenho direito a automóvel da Empresa de alta cilindrada e envelopes mensais recheados com 300 € para gasóleo.
Tenho ainda direito a almoço completo no bar da Empresa com grande variedade e qualidade pagando apenas uma senha no montante de 1 € por dia.
Quando vou à Caixa de Previdência, marcar uma consulta estou isento de taxa moderadora, porque na minha folha de ordenado apenas aparecem os 400€.
Esta é a realidade de milhares de trabalhadores portugueses!
A minha esposa que tirou um curso superior, trabalha na função pública com horário oficial das 09 às 17h. Nunca consegue sair antes as 19:30 horas, sem ganhar um cêntimo que seja, dado que do quadro de 6 funcionários 3 foram aposentados e não foi colocado mais nenhum!
Ganha 800 euros, já com subsídio de refeição incluído, desconta mensalmente 150€ de I.R.S; 50€ para a Caixa Geral de Aposentações, 25 € para a ADSE, 10 € para uma verba que se destina ao pagamento futuro do funeral (comum a todos os funcionários públicos), e outros mais descontos que não me lembro.
Feitos os descontos fica com 565€ “limpos”, dos quais ainda retira 58 € mensais para o passe e gasta cerca de 5€ diários para almoçar de pé ao balcão de um café.
Trabalha num Edifício público degradado, a manusear pastas de documentos cheias de pó onde circulam baratas ratos e outras pragas, e com computadores e sistemas informáticos do século passado, sempre a encravar. Atende dezenas de cidadãos por dia portadores das mais diversas doenças infecto – contagiosas e tem a seu cargo assuntos de muita responsabilidade.
Há dois anos que o Sócrates lhe congelou o ordenado e não preenche o quadro de pessoal, no entanto, os inspectores do serviço, aparecem a cada passo em cena, de forma prepotente a dizer que o trabalho devia estar mais em dia!
Quando a minha esposa vai à Caixa de Previdência marcar uma consulta paga taxa moderadora.
Se for a um médico da ADSE de descontos obrigatórios, paga a totalidade da consulta, e largos meses depois, recebe uma pequena percentagem do que pagou. Todos os dias no serviço “ouve bocas” dos utentes contra a função pública, que imaginam ser um “mar de rosas”.
E vocês neste cenário socratista, gostariam de ser funcionários públicos? Eles é que são os parvos que pagam os impostos na totalidade e sustentam o país!
É claro que eu com o que ganho por fora, comprei um seguro de saúde a uma Companhia de Seguros, e vou aos médicos que quero!
Sou um “coitadinho” do privado que só ganho oficialmente 400€, tinha direito a isenção de taxa moderadora, mas mesmo assim não estava para esperar 6 anos por uma consulta, que com a saúde não se brinca!
Quando a minha esposa chega a casa vem exausta de um trabalho, que se fosse num privado, aparecia o IDICT e a ASAE e encerravam de imediato a porta por falta de condições!
Quando o Sócrates ataca a função pública, é apenas música para analfabetos que apenas possuem orelhas!
Meus amigos:
Trabalho no privado e ganho 400€ na folha de ordenado e por "baixo da mesa" recebo da Empresa onde trabalho mais 1200€ em papel-moeda.
Tenho direito a automóvel da Empresa de alta cilindrada e envelopes mensais recheados com 300 € para gasóleo.
Tenho ainda direito a almoço completo no bar da Empresa com grande variedade e qualidade pagando apenas uma senha no montante de 1 € por dia.
Quando vou à Caixa de Previdência, marcar uma consulta estou isento de taxa moderadora, porque na minha folha de ordenado apenas aparecem os 400€.
Esta é a realidade de milhares de trabalhadores portugueses!
A minha esposa que tirou um curso superior, trabalha na função pública com horário oficial das 09 às 17h. Nunca consegue sair antes as 19:30 horas, sem ganhar um cêntimo que seja, dado que do quadro de 6 funcionários 3 foram aposentados e não foi colocado mais nenhum!
Ganha 800 euros, já com subsídio de refeição incluído, desconta mensalmente 150€ de I.R.S; 50€ para a Caixa Geral de Aposentações, 25 € para a ADSE, 10 € para uma verba que se destina ao pagamento futuro do funeral (comum a todos os funcionários públicos), e outros mais descontos que não me lembro.
Feitos os descontos fica com 565€ “limpos”, dos quais ainda retira 58 € mensais para o passe e gasta cerca de 5€ diários para almoçar de pé ao balcão de um café.
Trabalha num Edifício público degradado, a manusear pastas de documentos cheias de pó onde circulam baratas ratos e outras pragas, e com computadores e sistemas informáticos do século passado, sempre a encravar. Atende dezenas de cidadãos por dia portadores das mais diversas doenças infecto – contagiosas e tem a seu cargo assuntos de muita responsabilidade.
Há dois anos que o Sócrates lhe congelou o ordenado e não preenche o quadro de pessoal, no entanto, os inspectores do serviço, aparecem a cada passo em cena, de forma prepotente a dizer que o trabalho devia estar mais em dia!
Quando a minha esposa vai à Caixa de Previdência marcar uma consulta paga taxa moderadora.
Se for a um médico da ADSE de descontos obrigatórios, paga a totalidade da consulta, e largos meses depois, recebe uma pequena percentagem do que pagou. Todos os dias no serviço “ouve bocas” dos utentes contra a função pública, que imaginam ser um “mar de rosas”.
E vocês neste cenário socratista, gostariam de ser funcionários públicos? Eles é que são os parvos que pagam os impostos na totalidade e sustentam o país!
É claro que eu com o que ganho por fora, comprei um seguro de saúde a uma Companhia de Seguros, e vou aos médicos que quero!
Sou um “coitadinho” do privado que só ganho oficialmente 400€, tinha direito a isenção de taxa moderadora, mas mesmo assim não estava para esperar 6 anos por uma consulta, que com a saúde não se brinca!
Quando a minha esposa chega a casa vem exausta de um trabalho, que se fosse num privado, aparecia o IDICT e a ASAE e encerravam de imediato a porta por falta de condições!
Quando o Sócrates ataca a função pública, é apenas música para analfabetos que apenas possuem orelhas!
quinta-feira, fevereiro 11, 2010
Bandidos
Uma cambada de bandidos ao saque dos nossos impostos...
Mais uma golpada - Jorge Viegas Vasconcelos despediu-se da ERSE...
É uma golpada com muita classe, e os golpistas somos nós....
Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem, poucos devem saber para o que serve.
Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregador, quaisquer reparos, subsídios ou outros quaisquer benefícios.
Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa com 12 mil euros por mês - ou seja, 2.400 contos - durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego.
Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».
E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade própria!».
E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais 2.400contos por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?».
Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».
Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE foram mais vantajosos para os seus gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.
Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a bênção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.
Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público. Mas, voltemos à nossa história.
O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo. 18 mil euros seriam mais de 3.600 contos, ou seja, mais de 120 contos por dia, sem incluir os subsídios de férias e Natal e ajudas de custo.
Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE? A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético.
E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não.
A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.
Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação.
Mais uma golpada - Jorge Viegas Vasconcelos despediu-se da ERSE...
É uma golpada com muita classe, e os golpistas somos nós....
Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem, poucos devem saber para o que serve.
Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregador, quaisquer reparos, subsídios ou outros quaisquer benefícios.
Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa com 12 mil euros por mês - ou seja, 2.400 contos - durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego.
Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».
E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade própria!».
E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais 2.400contos por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?».
Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».
Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE foram mais vantajosos para os seus gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.
Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a bênção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.
Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público. Mas, voltemos à nossa história.
O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo. 18 mil euros seriam mais de 3.600 contos, ou seja, mais de 120 contos por dia, sem incluir os subsídios de férias e Natal e ajudas de custo.
Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE? A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético.
E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não.
A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.
Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação.
terça-feira, fevereiro 09, 2010
António Francisco Martins Juiz Auxiliar no Tribunal da Relação de Coimbra
Escutas telefónicas a Ministros e Deputados
Sobre esta questão das escutas telefónicas sejamos directos e frontais, para não perdermos tempo. Tal
questão só tem tido a repercussão recente, de todos conhecida, porque aquelas escutas deixaram de se fazer
apenas a cidadãos anónimos e comuns e passaram a ser feitas, também, a deputados, ministros e dirigentes
partidários.
Para que não restem dúvidas desta afirmação, façamos uma breve análise da história das escutas telefónicas
e compreenderemos o quê e o porquê das mais recentes propostas sobre a matéria.
Como é de todos sabido, enquanto tais escutas foram apenas feitas a cidadãos anónimos e comuns, o poder
político nunca se preocupou com aspectos relevantes e essenciais para que as escutas telefónicas, em processo
penal, fossem apenas e tão só aquilo que devem ser: um meio de obtenção de prova em crimes que, pela sua
natureza, se justifica a utilização desse meio de investigação. (......)
Muitos outros exemplos se poderiam dar para comprovar a forma como, olimpicamente, a questão das escutas
telefónicas só passou a ser problema a partir do momento em que os escutados passaram a ser, também,
deputados, ministros e dirigentes partidários.
Aí tocaram os sinos a rebate e o poder político dispôs-se a "resolver o problema", que até aí nunca tinha
considerado existir. (......)
Recordo-me da proposta de um Sr. Deputado que pretendia que as escutas telefónicas fossem apenas para o
"crime sujo", terrorismo, tráfico de droga e crimes de sangue (homicídios). Como é evidente, era uma forma de
deixar de fora da possibilidade de escuta os autores do chamado "crime limpo" ou de "colarinho branco". (.....)
Mas convenhamos que é difícil de justificar que as escutas telefónicas não possam ser feitas em relação a
crimes como a corrupção, a prevaricação, o tráfico de influências e o branqueamento de capitais. Daí que sendo
"gato escondido com rabo de fora", havia que encontrar melhor solução. Por isso a proposta seguinte passou, por
ideia do Sr. Ministro da Justiça, a ser a criação de uma "Comissão de acompanhamento das escutas". (...)
Consiste ela em que os Srs. Deputados e Ministros tenham foro especial, os tribunais da relação, e
consequentemente para os actos de investigação aos mesmos, incluindo pois as escutas telefónicas, terão de ser
os juizes daqueles tribunais a autorizá-las e não já os juizes de instrução criminal. (...)
Não terá com certeza passado despercebido a grande parte daquele público que aquela proposta, conjugada
com a outra que "anda no ar" (ou melhor, debaixo da mesa) de alteração das regras de acesso aos tribunais
superiores, no sentido de o recrutamento dos juizes destes tribunais passar a ser feito por concurso curricular entre
juristas de mérito, e não como agora, com base numa progressão da carreira dos juizes dos tribunais de 1ª
instância, é a cereja em cima do bolo.
Através do concurso curricular entre juristas de mérito há-de o poder político encontrar forma de controlar as
nomeações dos juizes para os tribunais superiores (incluindo claro os tribunais da relação) e, depois, hão-de ser Escutas telefónicas a Ministros e Deputados
Sobre esta questão das escutas telefónicas sejamos directos e frontais, para não perdermos tempo. Tal
questão só tem tido a repercussão recente, de todos conhecida, porque aquelas escutas deixaram de se fazer
apenas a cidadãos anónimos e comuns e passaram a ser feitas, também, a deputados, ministros e dirigentes
partidários.
Para que não restem dúvidas desta afirmação, façamos uma breve análise da história das escutas telefónicas
e compreenderemos o quê e o porquê das mais recentes propostas sobre a matéria.
Como é de todos sabido, enquanto tais escutas foram apenas feitas a cidadãos anónimos e comuns, o poder
político nunca se preocupou com aspectos relevantes e essenciais para que as escutas telefónicas, em processo
penal, fossem apenas e tão só aquilo que devem ser: um meio de obtenção de prova em crimes que, pela sua
natureza, se justifica a utilização desse meio de investigação. (......)
Muitos outros exemplos se poderiam dar para comprovar a forma como, olimpicamente, a questão das escutas
telefónicas só passou a ser problema a partir do momento em que os escutados passaram a ser, também,
deputados, ministros e dirigentes partidários.
Aí tocaram os sinos a rebate e o poder político dispôs-se a "resolver o problema", que até aí nunca tinha
considerado existir. (......)
Recordo-me da proposta de um Sr. Deputado que pretendia que as escutas telefónicas fossem apenas para o
"crime sujo", terrorismo, tráfico de droga e crimes de sangue (homicídios). Como é evidente, era uma forma de
deixar de fora da possibilidade de escuta os autores do chamado "crime limpo" ou de "colarinho branco". (.....)
Mas convenhamos que é difícil de justificar que as escutas telefónicas não possam ser feitas em relação a
crimes como a corrupção, a prevaricação, o tráfico de influências e o branqueamento de capitais. Daí que sendo
"gato escondido com rabo de fora", havia que encontrar melhor solução. Por isso a proposta seguinte passou, por
ideia do Sr. Ministro da Justiça, a ser a criação de uma "Comissão de acompanhamento das escutas". (...)
Consiste ela em que os Srs. Deputados e Ministros tenham foro especial, os tribunais da relação, e
consequentemente para os actos de investigação aos mesmos, incluindo pois as escutas telefónicas, terão de ser
os juizes daqueles tribunais a autorizá-las e não já os juizes de instrução criminal. (...)
Não terá com certeza passado despercebido a grande parte daquele público que aquela proposta, conjugada
com a outra que "anda no ar" (ou melhor, debaixo da mesa) de alteração das regras de acesso aos tribunais
superiores, no sentido de o recrutamento dos juizes destes tribunais passar a ser feito por concurso curricular entre
juristas de mérito, e não como agora, com base numa progressão da carreira dos juizes dos tribunais de 1ª
instância, é a cereja em cima do bolo.
Através do concurso curricular entre juristas de mérito há-de o poder político encontrar forma de controlar as
nomeações dos juizes para os tribunais superiores (incluindo claro os tribunais da relação) e, depois, hão-de ser estes "juizes", assim seleccionados, que serão os competentes para decidir da não realização (não foi engano, é
mesmo da "não realização") de escutas a Deputados e Ministros.
No fundo, o que o poder político pretende com as propostas relativamente à matéria das escutas telefónicas a
Deputados e Ministros é simples: aqui, como ali, que certos animais sejam mais iguais do que os outros.
António Francisco Martins
Juiz Auxiliar no Tribunal da Relação de Coimbra
Sobre esta questão das escutas telefónicas sejamos directos e frontais, para não perdermos tempo. Tal
questão só tem tido a repercussão recente, de todos conhecida, porque aquelas escutas deixaram de se fazer
apenas a cidadãos anónimos e comuns e passaram a ser feitas, também, a deputados, ministros e dirigentes
partidários.
Para que não restem dúvidas desta afirmação, façamos uma breve análise da história das escutas telefónicas
e compreenderemos o quê e o porquê das mais recentes propostas sobre a matéria.
Como é de todos sabido, enquanto tais escutas foram apenas feitas a cidadãos anónimos e comuns, o poder
político nunca se preocupou com aspectos relevantes e essenciais para que as escutas telefónicas, em processo
penal, fossem apenas e tão só aquilo que devem ser: um meio de obtenção de prova em crimes que, pela sua
natureza, se justifica a utilização desse meio de investigação. (......)
Muitos outros exemplos se poderiam dar para comprovar a forma como, olimpicamente, a questão das escutas
telefónicas só passou a ser problema a partir do momento em que os escutados passaram a ser, também,
deputados, ministros e dirigentes partidários.
Aí tocaram os sinos a rebate e o poder político dispôs-se a "resolver o problema", que até aí nunca tinha
considerado existir. (......)
Recordo-me da proposta de um Sr. Deputado que pretendia que as escutas telefónicas fossem apenas para o
"crime sujo", terrorismo, tráfico de droga e crimes de sangue (homicídios). Como é evidente, era uma forma de
deixar de fora da possibilidade de escuta os autores do chamado "crime limpo" ou de "colarinho branco". (.....)
Mas convenhamos que é difícil de justificar que as escutas telefónicas não possam ser feitas em relação a
crimes como a corrupção, a prevaricação, o tráfico de influências e o branqueamento de capitais. Daí que sendo
"gato escondido com rabo de fora", havia que encontrar melhor solução. Por isso a proposta seguinte passou, por
ideia do Sr. Ministro da Justiça, a ser a criação de uma "Comissão de acompanhamento das escutas". (...)
Consiste ela em que os Srs. Deputados e Ministros tenham foro especial, os tribunais da relação, e
consequentemente para os actos de investigação aos mesmos, incluindo pois as escutas telefónicas, terão de ser
os juizes daqueles tribunais a autorizá-las e não já os juizes de instrução criminal. (...)
Não terá com certeza passado despercebido a grande parte daquele público que aquela proposta, conjugada
com a outra que "anda no ar" (ou melhor, debaixo da mesa) de alteração das regras de acesso aos tribunais
superiores, no sentido de o recrutamento dos juizes destes tribunais passar a ser feito por concurso curricular entre
juristas de mérito, e não como agora, com base numa progressão da carreira dos juizes dos tribunais de 1ª
instância, é a cereja em cima do bolo.
Através do concurso curricular entre juristas de mérito há-de o poder político encontrar forma de controlar as
nomeações dos juizes para os tribunais superiores (incluindo claro os tribunais da relação) e, depois, hão-de ser Escutas telefónicas a Ministros e Deputados
Sobre esta questão das escutas telefónicas sejamos directos e frontais, para não perdermos tempo. Tal
questão só tem tido a repercussão recente, de todos conhecida, porque aquelas escutas deixaram de se fazer
apenas a cidadãos anónimos e comuns e passaram a ser feitas, também, a deputados, ministros e dirigentes
partidários.
Para que não restem dúvidas desta afirmação, façamos uma breve análise da história das escutas telefónicas
e compreenderemos o quê e o porquê das mais recentes propostas sobre a matéria.
Como é de todos sabido, enquanto tais escutas foram apenas feitas a cidadãos anónimos e comuns, o poder
político nunca se preocupou com aspectos relevantes e essenciais para que as escutas telefónicas, em processo
penal, fossem apenas e tão só aquilo que devem ser: um meio de obtenção de prova em crimes que, pela sua
natureza, se justifica a utilização desse meio de investigação. (......)
Muitos outros exemplos se poderiam dar para comprovar a forma como, olimpicamente, a questão das escutas
telefónicas só passou a ser problema a partir do momento em que os escutados passaram a ser, também,
deputados, ministros e dirigentes partidários.
Aí tocaram os sinos a rebate e o poder político dispôs-se a "resolver o problema", que até aí nunca tinha
considerado existir. (......)
Recordo-me da proposta de um Sr. Deputado que pretendia que as escutas telefónicas fossem apenas para o
"crime sujo", terrorismo, tráfico de droga e crimes de sangue (homicídios). Como é evidente, era uma forma de
deixar de fora da possibilidade de escuta os autores do chamado "crime limpo" ou de "colarinho branco". (.....)
Mas convenhamos que é difícil de justificar que as escutas telefónicas não possam ser feitas em relação a
crimes como a corrupção, a prevaricação, o tráfico de influências e o branqueamento de capitais. Daí que sendo
"gato escondido com rabo de fora", havia que encontrar melhor solução. Por isso a proposta seguinte passou, por
ideia do Sr. Ministro da Justiça, a ser a criação de uma "Comissão de acompanhamento das escutas". (...)
Consiste ela em que os Srs. Deputados e Ministros tenham foro especial, os tribunais da relação, e
consequentemente para os actos de investigação aos mesmos, incluindo pois as escutas telefónicas, terão de ser
os juizes daqueles tribunais a autorizá-las e não já os juizes de instrução criminal. (...)
Não terá com certeza passado despercebido a grande parte daquele público que aquela proposta, conjugada
com a outra que "anda no ar" (ou melhor, debaixo da mesa) de alteração das regras de acesso aos tribunais
superiores, no sentido de o recrutamento dos juizes destes tribunais passar a ser feito por concurso curricular entre
juristas de mérito, e não como agora, com base numa progressão da carreira dos juizes dos tribunais de 1ª
instância, é a cereja em cima do bolo.
Através do concurso curricular entre juristas de mérito há-de o poder político encontrar forma de controlar as
nomeações dos juizes para os tribunais superiores (incluindo claro os tribunais da relação) e, depois, hão-de ser estes "juizes", assim seleccionados, que serão os competentes para decidir da não realização (não foi engano, é
mesmo da "não realização") de escutas a Deputados e Ministros.
No fundo, o que o poder político pretende com as propostas relativamente à matéria das escutas telefónicas a
Deputados e Ministros é simples: aqui, como ali, que certos animais sejam mais iguais do que os outros.
António Francisco Martins
Juiz Auxiliar no Tribunal da Relação de Coimbra
sexta-feira, fevereiro 05, 2010
POIS É...
FRASE DITA PELO DR. DRÁUZIO VARELA
Citação...
''No mundo actual está se investindo cinco vezes mais em remédios para virilidade masculina e silicone para mulheres do que na cura do Mal de Alzheimer. Daqui a alguns anos teremos velhas de mamas grandes e velhos de pila dura, mas que não se lembrarão para que servem''...
Citação...
''No mundo actual está se investindo cinco vezes mais em remédios para virilidade masculina e silicone para mulheres do que na cura do Mal de Alzheimer. Daqui a alguns anos teremos velhas de mamas grandes e velhos de pila dura, mas que não se lembrarão para que servem''...
quarta-feira, fevereiro 03, 2010
SÓ NO PAÍS DO "HOMO AGACHADINHUS"
(ESPÉCIME ORIGINÁRIO DA OCIDENTAL LUSITANIA)
? ? ?
Realmente só nós (o povo português) para permitir uma situação destas!!!
1. Vais ter relações sexuais?
O governo dá-te preservativos!
2. Já tiveste?
O governo dá-te a pílula do dia seguinte!
3. Engravidaste?
O governo dá-te o aborto!
4. Tiveste filho?
O governo dá-te o Abono Família!
5. Estás desempregado?
O governo dá-te o Subsídio de Desemprego!
6. És drogado?
O governo dá-te seringas!
7. Não gostas de trabalhar?
O governo dá-te o Rendimento Mínimo
8. Foste preso e agora puseram-te cá fora?
O governo dá-te o subsídio de Reinserção Social agora experimenta...
ESTUDAR; TRABALHAR; PRODUZIR e ANDAR NA LINHA, e verás o que é que te acontece! !!
VAIS GANHAR UMA "BOLSA" DE IMPOSTOS NUNCA VISTA EM QUALQUER OUTRO LUGAR DO MUNDO!!!
(ESPÉCIME ORIGINÁRIO DA OCIDENTAL LUSITANIA)
? ? ?
Realmente só nós (o povo português) para permitir uma situação destas!!!
1. Vais ter relações sexuais?
O governo dá-te preservativos!
2. Já tiveste?
O governo dá-te a pílula do dia seguinte!
3. Engravidaste?
O governo dá-te o aborto!
4. Tiveste filho?
O governo dá-te o Abono Família!
5. Estás desempregado?
O governo dá-te o Subsídio de Desemprego!
6. És drogado?
O governo dá-te seringas!
7. Não gostas de trabalhar?
O governo dá-te o Rendimento Mínimo
8. Foste preso e agora puseram-te cá fora?
O governo dá-te o subsídio de Reinserção Social agora experimenta...
ESTUDAR; TRABALHAR; PRODUZIR e ANDAR NA LINHA, e verás o que é que te acontece! !!
VAIS GANHAR UMA "BOLSA" DE IMPOSTOS NUNCA VISTA EM QUALQUER OUTRO LUGAR DO MUNDO!!!
A MÁFIA SOCRÁTICA
A MÁFIA SOCRÁTICA
"Não falimos por um milagre” José António Saraiva, director do semanário ‘Sol’, revela ao CM que o Governo o pressionou para não publicar notícias do Freeport e que depois passou aos investidores.
Correio da Manhã – O ‘Sol’ foi coagido pelo Governo para não publicar notícias do Freeport?
José António Saraiva – Recebemos dois telefonemas, por parte de pessoas próximas do primeiro-ministro, dizendo que se não publicássemos notícias sobre o Freeport os nossos problemas se resolviam.
– Que problemas?
– Estávamos em ruptura de tesouraria, e o BCP, que era nosso sócio, já tinha dito que não metia lá mais um tostão. Estávamos em risco de não pagar ordenados. Mas dissemos que não, e publicámos as notícias do Freeport. Efectivamente uma linha de crédito que tínhamos no BCP foi interrompida.
– Depois houve mais alguma pressão política?
– Sim. Entretanto tivemos propostas de investimentos angolanos, e quando tentámos que tudo se resolvesse, o BCP levantou problemas.
– Travou o negócio?
– Quando os angolanos fizeram uma proposta, dificultaram. Inclusive perguntaram o que é que nós quatro – eu, José António Lima, Mário Ramirez e Vítor Rainho – queríamos para deixar a direcção. E é quando a nossa advogada, Paula Teixeira da Cruz,
ameaça fazer uma queixa à CMVM, porque achava que já havia uma pressão por parte do banco que era totalmente ilegítima.
– E as pressões acabaram?
– Não. Aí eles passaram a fazer pressão ao outro sócio, que era o José Paulo Fernandes. E ainda ao Joaquim Coimbra. Não falimos por um milagre. E, finalmente, quando os angolanos fizeram uma proposta irrecusável e encostaram o BCP à parede, eles desistiram.
– Foi um processo longo...
– Foi um processo que se prolongou por três ou quatro meses. O BCP, quase ironicamente, perguntava: "Então como é que tiveram dinheiro para pagar os salários?" Eles quase que tinham vontade que entrássemos em ruptura financeira. Na altura quem tinha o dossiê do ‘Sol’ era o Armando Vara, e nós tínhamos a noção de que ele estava em contacto com o primeiro-ministro. Portanto, eram ordens directas.
– Do primeiro-ministro? – Não temos dúvida. Aliás, neste processo ‘Face Oculta’ deve haver conversas entre alguns dos nossos sócios, designadamente entre Joaquim Coimbra e Armando Vara.
– Houve então uma tentativa de ataque à liberdade de imprensa?
– Houve uma tentativa óbvia de estrangulamento financeiro. Repare--se que a Controlinveste tem uma grande dívida do BCP, e portanto aí o controlo é fácil. À TVI sabemos o que aconteceu e ao ‘Diário Económico’ quando foi comprado pela Ongoing – houve uma mudança de orientação. Há de facto uma estratégia do Governo no sentido de condicionar a informação. Já não é especulação, é puramente objectiva. E no processo ‘Face Oculta’, tanto quanto sabemos, as conversas entre o engº Sócrates e Vara são bastante elucidativas sobre disso.
– Os partidos já reagiram e a ERC vai ter de se pronunciar. Qual é a sua posição?
– Estou disponível para colaborar
"Não falimos por um milagre” José António Saraiva, director do semanário ‘Sol’, revela ao CM que o Governo o pressionou para não publicar notícias do Freeport e que depois passou aos investidores.
Correio da Manhã – O ‘Sol’ foi coagido pelo Governo para não publicar notícias do Freeport?
José António Saraiva – Recebemos dois telefonemas, por parte de pessoas próximas do primeiro-ministro, dizendo que se não publicássemos notícias sobre o Freeport os nossos problemas se resolviam.
– Que problemas?
– Estávamos em ruptura de tesouraria, e o BCP, que era nosso sócio, já tinha dito que não metia lá mais um tostão. Estávamos em risco de não pagar ordenados. Mas dissemos que não, e publicámos as notícias do Freeport. Efectivamente uma linha de crédito que tínhamos no BCP foi interrompida.
– Depois houve mais alguma pressão política?
– Sim. Entretanto tivemos propostas de investimentos angolanos, e quando tentámos que tudo se resolvesse, o BCP levantou problemas.
– Travou o negócio?
– Quando os angolanos fizeram uma proposta, dificultaram. Inclusive perguntaram o que é que nós quatro – eu, José António Lima, Mário Ramirez e Vítor Rainho – queríamos para deixar a direcção. E é quando a nossa advogada, Paula Teixeira da Cruz,
ameaça fazer uma queixa à CMVM, porque achava que já havia uma pressão por parte do banco que era totalmente ilegítima.
– E as pressões acabaram?
– Não. Aí eles passaram a fazer pressão ao outro sócio, que era o José Paulo Fernandes. E ainda ao Joaquim Coimbra. Não falimos por um milagre. E, finalmente, quando os angolanos fizeram uma proposta irrecusável e encostaram o BCP à parede, eles desistiram.
– Foi um processo longo...
– Foi um processo que se prolongou por três ou quatro meses. O BCP, quase ironicamente, perguntava: "Então como é que tiveram dinheiro para pagar os salários?" Eles quase que tinham vontade que entrássemos em ruptura financeira. Na altura quem tinha o dossiê do ‘Sol’ era o Armando Vara, e nós tínhamos a noção de que ele estava em contacto com o primeiro-ministro. Portanto, eram ordens directas.
– Do primeiro-ministro? – Não temos dúvida. Aliás, neste processo ‘Face Oculta’ deve haver conversas entre alguns dos nossos sócios, designadamente entre Joaquim Coimbra e Armando Vara.
– Houve então uma tentativa de ataque à liberdade de imprensa?
– Houve uma tentativa óbvia de estrangulamento financeiro. Repare--se que a Controlinveste tem uma grande dívida do BCP, e portanto aí o controlo é fácil. À TVI sabemos o que aconteceu e ao ‘Diário Económico’ quando foi comprado pela Ongoing – houve uma mudança de orientação. Há de facto uma estratégia do Governo no sentido de condicionar a informação. Já não é especulação, é puramente objectiva. E no processo ‘Face Oculta’, tanto quanto sabemos, as conversas entre o engº Sócrates e Vara são bastante elucidativas sobre disso.
– Os partidos já reagiram e a ERC vai ter de se pronunciar. Qual é a sua posição?
– Estou disponível para colaborar
terça-feira, fevereiro 02, 2010
INJUSTIÇA
Acordos dos Professores
Caro xxxx,
Então o STI ficou para último a negociar as carreiras para conseguir o melhor… acordo de carreiras na função pública e para as outras corporações não pedirem o mesmo… por promessa… do governo e até agora conseguiram… um crash de polícia que para mim podem mete-lo naquele local e mais nada!!!
Os policias e militares recebem já este mês mais 20% a título de subsidio de função, os professores fizeram um acordo espectacular, existem mais algumas carreiras que já negociaram e conseguiram algumas melhorias embora nada que se compare com o acordo dos professores e nós ficamos para último para ter o melhor… se tivermos por referencia a proposta humilhante que fizeram aos enfermeiros, bem pode o STI pôr as barbas de molho…
Então nos professores não há quotas de relevantes e excelentes 83% são bons!!!
Então aos professores não se aplica o SIADAP e na DGCI aplica-se!!! e só pode haver 25% de bons relevantes, mesmo cumprindo objectivos grandiosos que não existem em mais nenhum organismo do Estado.
A dgci arrecada 85% da receita do país, para pagar todas as contas do estado, inclusive os salários de príncipes dos professores e para nós aplica-se o siadap e pagam-nos 1500 euros após 10 anos de carreira e muitas provas de avaliação difíceis realizadas para chegar a esse brutal… patamar salarial.
Não é admissível a aplicação do siadap na DGCI, nós cumprimos os objectivos bem difíceis que nos impõem, temos uma missão bem mais difícil que os professores, porque temos de estar sujeitos ao siadap e ganhar metade daquilo que eles ganham???
Se os trabalhadores dos impostos não conseguirem uma carreira digna em termos remuneratórios e sem estar sujeita a siadaps isso deve-se a um sindicato de frouxos e colaboracionistas que não lutam, não marcam greves, não fazem nada!!!
Chegou a hora da verdade para o STI e para os trabalhadores dos impostos, quem arranja… o pilim tem de ter das melhores carreiras na função pública é assim em todo o mundo e só não será em Portugal, se o STI e os trabalhadores dos impostos em geral não estiverem dispostos a lutar fazendo manifestações estando dispostos a perder dias de salário com greves.
Abraço
yyyyyy
Caro xxxx,
Então o STI ficou para último a negociar as carreiras para conseguir o melhor… acordo de carreiras na função pública e para as outras corporações não pedirem o mesmo… por promessa… do governo e até agora conseguiram… um crash de polícia que para mim podem mete-lo naquele local e mais nada!!!
Os policias e militares recebem já este mês mais 20% a título de subsidio de função, os professores fizeram um acordo espectacular, existem mais algumas carreiras que já negociaram e conseguiram algumas melhorias embora nada que se compare com o acordo dos professores e nós ficamos para último para ter o melhor… se tivermos por referencia a proposta humilhante que fizeram aos enfermeiros, bem pode o STI pôr as barbas de molho…
Então nos professores não há quotas de relevantes e excelentes 83% são bons!!!
Então aos professores não se aplica o SIADAP e na DGCI aplica-se!!! e só pode haver 25% de bons relevantes, mesmo cumprindo objectivos grandiosos que não existem em mais nenhum organismo do Estado.
A dgci arrecada 85% da receita do país, para pagar todas as contas do estado, inclusive os salários de príncipes dos professores e para nós aplica-se o siadap e pagam-nos 1500 euros após 10 anos de carreira e muitas provas de avaliação difíceis realizadas para chegar a esse brutal… patamar salarial.
Não é admissível a aplicação do siadap na DGCI, nós cumprimos os objectivos bem difíceis que nos impõem, temos uma missão bem mais difícil que os professores, porque temos de estar sujeitos ao siadap e ganhar metade daquilo que eles ganham???
Se os trabalhadores dos impostos não conseguirem uma carreira digna em termos remuneratórios e sem estar sujeita a siadaps isso deve-se a um sindicato de frouxos e colaboracionistas que não lutam, não marcam greves, não fazem nada!!!
Chegou a hora da verdade para o STI e para os trabalhadores dos impostos, quem arranja… o pilim tem de ter das melhores carreiras na função pública é assim em todo o mundo e só não será em Portugal, se o STI e os trabalhadores dos impostos em geral não estiverem dispostos a lutar fazendo manifestações estando dispostos a perder dias de salário com greves.
Abraço
yyyyyy
A economia vai derrotar a democracia de 1976.
José Sócrates, é um homem de circo, de espectáculo. Portugal está a ser gerido por medíocres, Guterres, Barroso, Santana Lopes e este, José Sócrates, não perceberam o essencial do problema do país.
O desemprego não é um problema, é uma consequência de alguma coisa que não está bem na economia. Já estou enjoado de medidinhas. Já nem sei o que é que isso custa, nem sequer sei se estão a ser aplicadas.
A população não vai aguentar daqui a dez anos um Estado social como aquele em que nós estamos a viver. Este que está lá agora, o José Sócrates, é um homem de espectáculo, é um homem de circo. Desde a primeira hora.
É gente de circo. E prezam o espectáculo porque querem enganar a sociedade.
Vocês, comunicação social, o que dão é esta conversa de «inflação menos 1 ponto», o «crescimento 0,1 em vez de 0,6». Se as pessoas soubessem o que é 0,1 de crescimento, que é um café por português de 3 em 3 dias... Portanto andamos a discutir um café de 3 em 3 dias... mas é sem açúcar.
Eu não sou candidato a nada, e por conseguinte não quero ser popular. Eu não quero é enganar os portugueses. Nem digo mal por prazer, nem quero ser «popularuxo» porque não dependo do aparelho político!"
Ainda há dias eu estava num supermercado, numa bicha para pagar, e estava uma rapariga de umbigo de fora com umas garrafas, e em vez de multiplicar «6x3=18», contava com os dedos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7... Isto não é ensino... é falta de ensino, é uma treta! É o futuro que está em causa!
Os números são fatais. Dos números ninguém se livra, mesmo que não goste. Uma economia que em cada 3 anos dos últimos 27, cresceu 1%... esta economia não resiste num país europeu.
Quem anda a viver da política para tratar da sua vida, não se pode esperar coisa nenhuma. A causa pública exige entrega e desinteresse.
Se nós já estamos ultra-endividados, faz algum sentido ir gastar este dinheiro todo em coisas que não são estritamente indispensáveis?
P'rá gente ir para o Porto ou para Badajoz mais depressa 20 minutos? Acha que sim?
A aviação está a sofrer uma reconversão, vamos agora fazer um aeroporto, se calhar não era melhor aproveitar a Portela?
Quer dizer, isto está tudo louco?"
Eu por mim estou convencido que não se faz nada para pôr a Justiça a funcionar porque a classe política tem medo de ser apanhada na rede da Justiça. É uma desconfiança que eu tenho. E então, quanto mais complicado aquilo for...
Nós tivemos nos últimos 10-12 anos 4 Primeiros-Ministros:
- Um desapareceu;
- O outro arranjou um melhor emprego em Bruxelas, foi-se embora;
- O outro foi mandado embora pelo Presidente da República;
- E este coitado, anda a ver se consegue chegar ao fim"
O João Cravinho tentou resolver o problema da corrupção em Portugal. Tentou. Foi "exilado" para Londres. O Carrilho também falava um bocado, foi para Paris. O Alegre depois não sei para onde ele irá... Em Portugal quem fala contra a corrupção ou é mandado para um "exílio dourado", ou então é entupido e cercado.
Mas você acredita nesse «considerado bem»? Então, o meu amigo encomenda aí uma ponte que é orçamentada para 100 e depois custa 400? Não há uma obra que não custe 3 ou 4 vezes mais? Não acha que isto é um saque dos dinheiros públicos? E não vejo intervenção da polícia... Há-de acreditar que há muita gente que fica com a grande parte da diferença!
De acordo com as circunstâncias previstas, nós por volta de 2020 somos o país mais pobre da União Europeia. É claro que vamos ter o nome de Lisboa na estratégia, e vamos ter, eventualmente, o nome de Lisboa no tratado. É, mas não passa disso. É só para entreter a gente.
Isto é um circo. É uma palhaçada. Nas eleições, uns não sabem o que estão a prometer, e outros são declaradamente uns mentirosos: - Prometem aquilo que sabem que não podem."
A educação em Portugal é um crime de «lesa-juventude»: Com a fantasia do ensino dito «inclusivo», têm lá uma data de gente que não quer estudar, que não faz nada, não fará nada, nem deixa ninguém estudar. Para que é que serve estar lá gente que não quer estudar? Claro que o pessoal que não quer estudar está lá a atrapalhar a vida aqueles que querem estudar. Mas é inclusiva...
O que é inclusiva? É para formar tontos? Analfabetos?"
"Os exames são uma vergonha.
Você acredita que num ano a média de Matemática é 10, e no outro ano é 14? Acha que o pessoal melhorou desta maneira? Por conseguinte a única coisa que posso dizer é que é mentira, é um roubo ao ensino e aos professores! Está-se a levar a juventude para um beco sem saída. Esta juventude vai ser completamente desgraçada!
A minha opinião desde há muito tempo é: TGV- Não!
Para um país com este tamanho é uma tontice. O aeroporto depende. Eu acho que é de pensar duas vezes esse problema. Ainda mais agora com o problema do petróleo.
Bragança não pode ficar fora da rede de auto-estradas? Não?
Quer dizer, Bragança fica dentro da rede de auto-estradas e nós ficamos encalacrados no estrangeiro? Eu nem comento essa afirmação que é para não ir mais longe...
Bragança com uma boa estrada fica muito bem ligada. Quem tem interesse que se façam estas obras é o Governo Português, são os partidos do poder, são os bancos, são os construtores, são os vendedores de maquinaria... Esses é que têm interesse, não é o Português!
Nós em Portugal sabemos resolver o problema dos outros: A guerra do Iraque, do Afeganistão, se o Presidente havia de ter sido o Bush, mas não sabemos resolver os nossos. As nossas grandes personalidades em Portugal falam de tudo no estrangeiro: criticam, promovem, conferenciam, discutem, mas se lhes perguntar o que é que se devia fazer em Portugal nenhum sabe. Somos um país de papagaios...
Receber os prisioneiros de Guantanamo?
Isso fica bem e a alimentação não deve ser cara...» Saibamos olhar para os nossos problemas e resolvê-los e deixemos lá os outros... Isso é um sintoma de inferioridade que a gente tem, estar sempre a olhar para os outros. Olhemos para nós!
A crise internacional é realmente um problema grave, para 1-2 anos. Quando passar lá fora, a crise passará cá. Mas quando essa crise passar cá, nós ficamos outra vez com os nossos problemas, com a nossa crise. Portanto é importante não embebedar o pessoal com a ideia de que isto é a maldita crise. Não é!
Nós estamos com um endividamento diário nos últimos 3 anos correspondente a 48 milhões de euros por dia: Por hora são 2 milhões! Portanto, quando acabarmos este programa Portugal deve mais 2 milhões! Quem é que vai pagar?
Isso era o que deveríamos ter em grande quantidade.
Era vender sapatos. Mas nós não estamos a falar de vender sapatos. Nós estamos a falar de pedir dinheiro emprestado lá fora, pô-lo a circular, o pessoal come e bebe, e depois ele sai logo a seguir..."
Ouça, eu não ligo importância a esses documentos aprovados na Assembleia...
Não me fale da Assembleia, isso é uma provocação... Poupe-me a esse espectáculo...."
Isto da avaliação dos professores não é começar por lado nenhum.
Eu já disse à Ministra uma vez «A senhora tem uma agenda errada"» Porque sem pôr disciplina na escola, não lhe interessa os professores. Quer grandes professores? Eu também, agora, para quê? Chegam lá os meninos fazem o que lhes dá na cabeça, insultam, batem, partem a carteira e não acontece coisa nenhuma. Vale a pena ter lá o grande professor? Ele não está para aturar aquilo...Portanto tem que haver uma agenda para a Educação. Eu sou contra a autonomia das escolas Isso é descentralizar a «bandalheira».
Há dias circulava na Internet uma notícia sobre um atleta olímpico que andou numa "nova oportunidade" uns meses, fez o 12ºano e agora vai seguir Medicina...
Quer dizer, o homem andava aí distraído, disseram «meta-se nas novas oportunidades» e agora entra em Medicina...
Bem, quando ele acabar o curso já eu não devo cá andar felizmente, mas quem vai apanhar esse atleta olímpico com este tipo de preparação...
Quer dizer, isto é tudo uma trafulhice..."
É preciso que alguém diga aos portugueses o caminho que este país está a levar.
Um país que empobrece, que se torna cada vez mais desigual, em que as desigualdades não têm fundamento, a maior parte delas são desigualdades ilegítimas para não dizer mais, numa sociedade onde uns empobrecem sem justificação e outros se tornam multi-milionários sem justificação, é um caldo de cultura que pode acabar muito mal. Eu receio mesmo que acabe.
Até há cerca de um ano eu pensava que íamos ficar irremediavelmente mais pobres, mas aqui quentinhos, pacíficos, amiguinhos, a passar a mão uns pelos outros... Começo a pensar que vamos empobrecer, mas com barulho...
Hoje, acrescento-lhe só o «muito». Digo-lhe que a gente vai empobrecer, provavelmente com muito barulho...
Eu achava que não havia «barulho», depois achava que ia haver «barulho», e agora acho que vai haver «muito barulho». Os portugueses que interpretem o que quiserem...
Quando sobe a linha de desenvolvimento da União Europeia sobe a linha de Portugal. Por conseguinte quando os Governos dizem que estão a fazer coisas e que a economia está a responder, é mentira! Portanto, nós na conjuntura de médio prazo e curto prazo não fazemos coisa nenhuma. Os governos não fazem nada que seja útil ou que seja excessivamente útil. É só conversa e portanto, não acreditem...
No longo prazo, também não fizemos nada para o resolver e esta é que é a angústia da economia portuguesa.
"Tudo se resume a sacar dinheiro de qualquer sítio. Esta interpenetração do político com o económico, das empresas que vão buscar os políticos, dos políticos que vão buscar as empresas...Isto não é um problema de regras, é um problema das pessoas em si...Porque é que se vai buscar políticos para as empresas?
É o sistema, é a (des)educação que a gente tem para a vida política...
Um político é um político e um empresário é um empresário. Não deve haver confusões entre uma coisa e outra. Cada um no seu sítio. Esta coisa de ser político, depois ministro, depois sai, vai para ali, tira-se de acolá, volta-se para ministro... é tudo uma sujeira que não dá saúde nenhuma à sociedade.
Este país não vai de habilidades nem de espectáculos.
Este país vai de seriedade. Enquanto tivermos ministros a verificar preços e a distribuir computadores, eles não são ministros. São propagandistas! Eles não são pagos nem escolhidos para isso! Eles têm outras competências e têm que perceber quais os grandes problemas do país!
Se aparece aqui uma pessoa para falar verdade, os vossos comentadores dizem «este tipo é chato, é pessimista»...
Se vem aqui outro trafulha a dizer umas aldrabices fica tudo satisfeito…
Vocês têm que arranjar um programa onde as pessoas venham à vontade, sem estarem a ser pressionadas, sossegadamente dizer aquilo que pensam. E os portugueses se quiserem ouvir, ouvem. E eles vão ouvir, porque no dia em que começarem a ouvir gente séria e que não diz aldrabices, param para ouvir. O Português está farto de ser enganado! Todos os dias tem a sensação que é enganado!
quinta-feira, janeiro 28, 2010
O Parto da Prostituta.
O Parto da Prostituta.
O tipo está preso na esquadra, todo partido...
O advogado comparece para libertá-lo, e pergunta o que havia acontecido.
O cliente começa a explicar:
- Bem, eu estava a passar na rua e de
repente, vi um monte de gente a correr.
Estavam a ajudar uma prostituta, que acabava de dar à luz a um lindo menino em plena rua.
Solidário, comprei um pacote de fraldas para presentear a prostituta.
Ao aproximar-me, um polícia com 2 metros de altura e 3 de largura, viu o pacote de fraldas nas minhas mãos e perguntou:
- Para onde vai isso?
E eu respondi: - Vai pra puta... que pariu...
Depois disso não me lembro de mais nada, mas já consigo abrir um olho.
O tipo está preso na esquadra, todo partido...
O advogado comparece para libertá-lo, e pergunta o que havia acontecido.
O cliente começa a explicar:
- Bem, eu estava a passar na rua e de
repente, vi um monte de gente a correr.
Estavam a ajudar uma prostituta, que acabava de dar à luz a um lindo menino em plena rua.
Solidário, comprei um pacote de fraldas para presentear a prostituta.
Ao aproximar-me, um polícia com 2 metros de altura e 3 de largura, viu o pacote de fraldas nas minhas mãos e perguntou:
- Para onde vai isso?
E eu respondi: - Vai pra puta... que pariu...
Depois disso não me lembro de mais nada, mas já consigo abrir um olho.
"Imagine(m)", por Mário John Lennon Crespo
Imaginem
00h30m
Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.
Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos.
Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que país seremos se não o fizermos.
00h30m
Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.
Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos.
Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que país seremos se não o fizermos.
INÊS DE MEDEIROS
Não sei se isto é verdade…, não fui averiguar…até parece mentira…
ESCANDALO só mais um...
Meu amigo
É só mais um a juntar a outros tantos de que não temos conhecimento !!!!
Como é possível? Ora, aceitando...Isto é que é um verdadeiro roubo legal! Quem permite uma coisa destas devia estar na cadeia!
> Assunto: ESCÂNDALO
> Como alguém dizia, dinheiro há muito, está é mal distribuído...
> MAIS UM ESCÂNDALO
> INÊS DE MEDEIROS, SIM AQUELA QUE É FILHA DO VITORINO DE ALMEIDA.
> É AGORA DEPUTADA PELO CIRCULO DE LISBOA DO P.S.
> COMO TEM RESIDÊNCIA EM PARIS, RECEBE DA ASS. DA REPÚBLICA 528€ DE AJUDAS DE CUSTO DIÁRIOS, (15 840€ MENSAIS, mais de 90% dos
Funcionários Públicos que eu conheço não ganham isso num ano de trabalho!) PARA ALÉM DE VIAGEM PAGA A PARIS. IDA E VOLTA AOS FINS DE SEMANA..
> COMO É POSSÍVEL ACEITAR-SE ISTO ???
Apertai o cinto que isto está bom é prós chulos e indigentes.
ESCANDALO só mais um...
Meu amigo
É só mais um a juntar a outros tantos de que não temos conhecimento !!!!
Como é possível? Ora, aceitando...Isto é que é um verdadeiro roubo legal! Quem permite uma coisa destas devia estar na cadeia!
> Assunto: ESCÂNDALO
> Como alguém dizia, dinheiro há muito, está é mal distribuído...
> MAIS UM ESCÂNDALO
> INÊS DE MEDEIROS, SIM AQUELA QUE É FILHA DO VITORINO DE ALMEIDA.
> É AGORA DEPUTADA PELO CIRCULO DE LISBOA DO P.S.
> COMO TEM RESIDÊNCIA EM PARIS, RECEBE DA ASS. DA REPÚBLICA 528€ DE AJUDAS DE CUSTO DIÁRIOS, (15 840€ MENSAIS, mais de 90% dos
Funcionários Públicos que eu conheço não ganham isso num ano de trabalho!) PARA ALÉM DE VIAGEM PAGA A PARIS. IDA E VOLTA AOS FINS DE SEMANA..
> COMO É POSSÍVEL ACEITAR-SE ISTO ???
Apertai o cinto que isto está bom é prós chulos e indigentes.
ERS
Mais uma golpada - Jorge Viegas Vasconcelos despediu-se da ERSE
É uma golpada com muita classe, e os golpistas somos nós....
Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente
de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços
Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem,
poucos devem saber para o que serve.
Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo
porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem
maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e
risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregador, quaisquer reparos,
subsídios ou outros quaisquer benefícios.
Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa
com 12 mil euros por mês - ou seja, 2.400 contos - durante o máximo de dois
anos, até encontrar um novo emprego.
Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas
você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».
E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade
própria!».
E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais
2.400contos por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador
que se despede e fica a receber seja o que for?».
Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já
respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração
da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos
Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao
estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».
Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE foram mais vantajosos para os seus
gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.
Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde
a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de
terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais
vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado
milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a bênção
avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.
Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de
uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados
baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um
desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público. Mas,
voltemos à nossa história.
O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias,
subsídio de Natal e ajudas de custo. 18 mil euros seriam mais de 3.600
contos, ou seja, mais de 120 contos por dia, sem incluir os subsídios de
férias e Natal e ajudas de custo.
Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE? A
missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o
sector energético.
E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam
os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não.
A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através
da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o
consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.
Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas
astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos
aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada
ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento
bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte
estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a
nossa total indignação.
É uma golpada com muita classe, e os golpistas somos nós....
Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente
de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços
Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem,
poucos devem saber para o que serve.
Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo
porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem
maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e
risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregador, quaisquer reparos,
subsídios ou outros quaisquer benefícios.
Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa
com 12 mil euros por mês - ou seja, 2.400 contos - durante o máximo de dois
anos, até encontrar um novo emprego.
Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas
você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».
E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade
própria!».
E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais
2.400contos por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador
que se despede e fica a receber seja o que for?».
Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já
respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração
da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos
Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao
estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».
Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE foram mais vantajosos para os seus
gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.
Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde
a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de
terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais
vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado
milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a bênção
avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.
Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de
uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados
baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um
desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público. Mas,
voltemos à nossa história.
O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias,
subsídio de Natal e ajudas de custo. 18 mil euros seriam mais de 3.600
contos, ou seja, mais de 120 contos por dia, sem incluir os subsídios de
férias e Natal e ajudas de custo.
Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE? A
missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o
sector energético.
E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam
os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não.
A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através
da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o
consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.
Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas
astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos
aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada
ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento
bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte
estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a
nossa total indignação.
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